"Acho um saco parar em todo lugar para tirar selfie", confessa Nando Reis

  • Por Jovem Pan
  • 29/09/2016 14h42
Johnny Drum/Jovem Pan <p>Nando Reis esteve no Pânico para divulgar seu novo álbum</p>

Depois de quatro anos sem lançar um trabalho com músicas inéditas, Nando Reis reapareceu com o álbum “Jardim-Pomar”. Com lançamento previsto para novembro, a música “Só Posso Dizer” já está fazendo sucesso. Em entrevista ao Pânico desta quinta-feira (29), o cantor falou sobre a nova etapa na carreira e o assédio dos fãs.

Reconhecido por propagar o estilo low profile, Nando separa muito bem seu lado artístico da sua vida privada.”As pessoas têm uma ideia muito estranha, achando que eu ando na rua sendo o Nando Reis. Esse é meu nome artístico. Eu pego minha filha na escola, vou na padaria. Acho um saco parar em todo lugar para tirar selfie”, confessou.

Mas ele também não é totalmente contra o assédio dos fãs. O cantor reconhece que a exposição nada mais é que o reflexo de um trabalho bem feito. “Tenho orgulho e respeito, meu trabalho e minha notoriedade alcançaram isso. Mas detesto quando chegam pegando”, contou.

Titãs

Momentos marcantes da vida não faltam para Nando. Durante vinte anos, ele foi o baixista dos Titãs. Sua saída em 2002, um ano após a morte de Marcelo Fromer, aconteceu por causa da vontade de realizar trabalhos autorais.

Depois de 14 anos de carreira solo, a sua motivação para sua saída foi “querer gravar meu próprio trabalho. A dificuldade de lidar com a pressão era minha. A banda era democrática. Foram 20 anos, não ficaria oprimido por todo esse tempo”.

Apesar de, atualmente, ser um dos compositores brasileiros de sucesso, durante os anos de puro rock, Nando não era o escritor da maioria das letras.”O Marcelo era impressionante! Ele tinha uma capacidade de fazer com que as coisas acontecessem. Dentro dos Titãs ele estava sempre promovendo os encontros. Ele estava presente em quase todas as letras”, relembrou com carinho.

Depois que o Marcelo morreu, aquilo que então todo mundo pergunta de ‘formação original’ se perdeu, não era mais possível. Somos eternamente Titãs e a obra é eterna”.

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